Onde COMPRAR e VENDER



COMO E ONDE COMPRAR E VENDER 


A compra, e por vezes também a venda de produtos, era feita nas pequenas bodegas e armazéns (mercearias) existentes no vilarejo ou nos arredores da estrada. 


No começo tudo era feito na base de troca-troca, mesmo nos armazéns (mercearias). Faziam negócio também com vizinhos. E quem tinha terreno podia vender madeira derrubada das matas para as serrarias locais e erva mate para as ervateiras. 


Os alimentos que eram comprados nos armazéns como o arroz, o trigo, o sal e o açúcar amarelo, vinham em sacos de estopa de 60 kg, quando chegavam à mercearia eram despejados em grandes caixas de madeira e dali era vendidos aos moradores da vila em quilos e na quantidade desejada. 


Tinha também melado e cachaça entre os tantos produtos. 


As bodegas não tinham de tudo, já os armazéns ou mercearias tinham todos os produtos disponíveis no mercado desde alimentos até ferragens e ainda tecidos (chamados de 'fazenda') que eram comercializados em metros ou em rolos para a confecção de roupas (nessa época não existiam roupas prontas para vender). 


Esses produtos eram encomendados de várias regiões, chegavam de trem e de carroça, mais tarde também de caminhão. Muitas coisas podiam ser compradas também dos 'mascates' que sempre passavam pelo vilarejo. 


Os comerciantes iam fazer compras em comunidades vizinhas e em Canoinhas, que já estava mais bem abastecida. 


Dona Helena Kohler ia para Lagoa do Sul comprar produtos para o seu armazém sendo ovos, aves, manteiga, requeijão, batatinha, feijão, amendoim, taiá, batata-salsa, repolho, nabo, tatarca, vagem e ervilha. Tudo isso servia tanto para a venda como para o consumo da família e dos camaradas. 

(Fonte: Livro Opapa Alberto, Estes Kohler e outros Personagens, de Relinda Kohler)



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