Maiores DIFICULDADES


MAIORES DIFICULDADES ENCONTRADAS



O local ficava longe de tudo e a dificuldade de acesso e locomoção assim como de comunicação com outros locais era imensa. 


Não existia nenhuma ajuda do governo para tratamento médico e o transporte também era difícil e caro, por isso quando alguma pessoa da população adoecia era tratada primeiramente apenas com chás e remédios caseiros, procuravam as benzedeiras, o curador ou então eram atendidas pelo próprio Estanislau Schumann, que tendo conhecimento, receitava homeopatias, remédios caseiros, garrafadas e poções, fazia curativos e tratava pessoas feridas por picadas de cobra gratuitamente. 


Quem podia pagar, procurava o Dr. Curte Queijo ou contratava um meio de transporte para levar o doente para consultar em Canoinhas


Também devido às dificuldades de locomoção e a distância, as notícias demoravam a chegar. 

Assim como o Padre, que bem no início, levava meses a passar pelo local para ministrar missas e realizar casamentos, batizados, comunhão e crisma. 



A falta de iluminação também era um grande problema, quando chegava a noite as casas eram iluminadas por lampiões, logo que anoitecia todos tinham que logo ir dormir. 
As reuniões para tratar de coisas da vila e do povo, eram realizadas no centro da vila e sempre a noite por causa do serviço. Quando tinha reunião, mesmo com tempestades, alguns homens se reuniam, entre eles Alberto Kohler (o mais assíduo), que vinha de mais longe com lanterna de querosene balançando na mão para iluminar um pouco a estrada esburacada e barrenta



A presença de muitos insetos como mosquitos, pernilongos, 'butucas' e mosquitinhos era grande, muitas vezes os moradores tinham que fazer fogo e muita fumaça para ficar em casa ou mesmo trabalhar na roça. Conta o Sr. Romeu Wagner e sua esposa Jandira que muitas vezes para arrancar feijão tinham que cobrir até a cabeça e o rosto, deixando somente os olhos de fora para poder trabalhar.



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